Vocês são bonitas, mas vazias – insistiu o principezinho. – Não se pode morrer por vocês. É claro que para um transeunte qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas sozinha, é muito mais importante do que vocês todas juntas. Porque foi ela que eu reguei; porque foi ela que eu protegi com o biombo. Porque foi por ela que eu matei as lagartas. Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, às vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa. E depois voltou para o pé da raposa e despediu-se:
- Adeus...
– Adeus – disse a raposa. E agora vou contar-te o tal segredo. É um segredo muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
O Principezinho
Antoine de Saint-Exupéry
É uma obra absolutamente genial. Intemporal.
Hoje lembrei-me d' O Principezinho pelo simples (e parvo) facto (ou será melhor escrever "fato" para me habituar à nova ortografia?) de me sentir uma florzinha de estufa, que apanha um arzinho e pronto, fica logo com febre. Felizmente, não foi preciso um principezinho para tratar de mim; até porque se fosse, já estava murcha a estas horas.
2 comentários:
estás de volta, dani BOA!
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saudades! (L)
Pilufa mais linda! Sim, estou de volta, apesar de ser a meio gás. Pelo menos por enquanto.
Bjinhos!
P.S: sim, saudadinhas! (L)
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