segunda-feira, 6 de agosto de 2007

SW

E já passou mais um... Este foi o meu quinto ano de Sudas. Muitas coisas mudaram. Outras nem tanto.

Assim que chegámos, fizemos logo uma bela figurinha, pois dirigimo-nos imediatamente à entrada do campismo sem antes passarmos pelas bilheteiras, porque não as vimos... (como é que é possível?)

O campismo estava a abarrotar, mas lá encontrámos uns buraquitos para as 5 tendas. Depois de algum tempo na torreira do sol a montar as tendas, rumámos à praia mais próxima: Zambujeira do Mar. Não é hábito irmos para lá, pois já sabemos que 80% a 90% das pessoas que vieram para o festival, vão para essa praia. No entanto, tendo em conta as horas e porque estávamos à espera do resto das babes, lá fomos. Durante as 3 horas que lá estivemos, mudámos de lugar umas duas ou três vezes porque a água não parava de subir. Deitada na toalha, quase sentia as unhas dos pés de cada pessoa, a roça na minha cara. Cada vez que nos levantávamos para ir à água, era preciso ter muito cuidado para não pisar os pés ou a cabeça de ninguém e, assim mesmo perto da água, era preciso estarmos atentas para não levarmos com uma bola de futebol nestas trombinhas mai lindas ou nos corpinhos esbeltos. Depois desta odisseia, ainda há a parte de entrar na água, que implica ter o máximo de cuidado e olhar bem para baixo para não levar com um "apanha-ondas-sem-prancha-e-na-areia", nas pernas.

Depois da praia, era preciso decidir onde iríamos tomar banho. Balneários de São Teotónio? 60 pessoas à frente. (Don't think so...) Lavagem de carros manual, vazia? Yeahh!! Foi bonito de se ver...Ele era um rapaz a segurar na mangueira (salvo seja) para as 4 meninas se lavarem, e todos os carros que passavam na estrada, com lugar cativo para o espectáculo. Aquilo causa dor, é verdade, mas a verdade é que não esperámos 3 horas e tomámos banho, as quatro, pela módica quantia de 2 euros.

Na sexta-feira, rumámos à praia de tradição: Milfontes. Onde há espaço para 5 guarda-sóis, dá para dormir, tem o restaurante logo ali e não está a abarrotar. No final do dia, o mesmo problema do dia anterior...banho! Os balneários estavam fechados... Seguimos em direcção a São Teotónio, sempre com o olho nos quintais para ver se havia mangueiras. Lateira como só ela, lá foi a F. pedir à dona da casa que nos deixasse utilizar a sua mangueira para nos lavarmos. E como as pessoas do Alentejo são únicas, esta não fugiu à regra, abriu-nos o portão e lá fomos nós chlep chlep chlep
No domingo, como já sentíamos falta da mangueira, assim que vimos pessoas a tomar banho de mangueira, num casarão abandonado, nem pensámos duas vezes.
Ah! Não posso deixar de mostrar o meu desagrado no que diz respeito à disposição das tendas, no recinto. Totalmente diferente dos anos anteriores e nada prática. Não gostei. Também não achei muito inteligente não haver uma entrada para o camping, junto à entrada do recinto, como sempre conheci.
Já me ia esquecendo de falar da quantidade de crianças com menos de 18 anos que para lá andavam. Que praga!!! E os homens já feitos, onde é que estavam? Agarrados às namoradas (quase sempre loiras), claro! Humpf...
O Sudas já não é o que era... Chiunf..

1 comentário:

Anónimo disse...

olha q eu ate gosto de crianças mas.. aquilo foi um exadero.. :P lol

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