Depois de rever o blog desde que ele nasceu

Concluo que 98% dos posts são deprimentes - incluindo este - e que fui (era, ou sou ???) uma ressabiada do pior.

Não encontro interesse, ou sequer curiosidade, na maior parte das coisas que escrevi e é (também) por isto que decido dar uns calmantes ao blog e vê-lo adormecer durante algum tempo. Ou para todo o sempre - se me esquecer da pass, o que não é difícil.

Agradeço aos desgraçados dos desconhecidos que vieram até aqui e, claro, às minhas babes do coração! Love you. Miss you. Miss us.

Sou tão esperta, tão esperta, tão esperta

que comprei um vestido há dois meses e só o experimentei dois dias antes de precisar dele.

E então? Qual é o problema? - pensei eu antes da minha mãe apertar o fecho.

Resultado: Acho que se enganaram no número e agora tenho que ir envolvida em alfinetes para o segurar.

Setembro - parte 2

Se Agosto foi uma espécie de inferno, Setembro está a saber-me muitoooo bem.

Continuo de férias - sem mexer uma palha - mas já gostava de ver a minha conta com uns números mais jeitosos.

Este mês já consigo ir:

- ao supermercado sem vir de lá com os tornozelos roxos e inchados

- a um bar e ter um espacinho para alapar o rabo

- ao shopping e conseguir entrar nas lojas sem sufocar

- à praia e ter pessoas desconhecidas a mais de 50 cm da minha toalha

Praia do Barranco

Gosto de estar de férias em Setembro, aliás, acho que ia gostar de estar de férias em qualquer mês. Sim, e já sei que tenho mais férias do que qualquer pessoa porque sou professora e os professores não fazem nada e bla bla bla. Não é bem assim, mas eu até compreendo quem pensa desta forma. Aliás, eu só escolhi esta profissão a pensar nas férias que ia ter!

Já sei que me vai custar muito voltar à vida-a-sério, e mais ainda porque tenho que me ir embora daqui... mas também já tenho saudades dessa minha vida.

Por agora, vou canalizar as minhas energias para o casamento do próximo fim-de-semana, que promete ser uma grande fiesta, com muitas gargalhadas, muitos copos, e muita émóção!

Setembro

Já tenho emprego!!! Está prestes a começar uma nova etapa na minha vidinha. É um desafio no qual deposito muita confiança. Resta saber se vou conseguir comer com o que hei-de receber. Finalmente, parece que tudo se está a compor. Depois das desgraças todas juntas, as peças começam a encaixar-se. Agora é rezar para que dê tudo certo, step by step.

O dia

Apesar de não me apetecer nada, hoje fui à praia. A água estava espectacularmente quente e até deu para ver a minha B. ser derrubada por uma onda. Apesar do calor abrasador, ainda consegui dormir uns 5 minutos. E andar um bocadinho. Soube muitooo bem.

Nunca pensei que algum dia fosse dizer isto

Quero que o mês de Agosto acabe rápido.

Estou farta de pessoas. Do calor infernal, da confusão e dos sítios. Há dias, como o de ontem, que só de pensar em praia fico com comichão. Está a chegar a altura em que já preciso de fazer alguma coisa da vida.

Sinto-me a sufocar num sítio que sempre foi (é, e será) o meu porto seguro. Não consigo estar 90% bem e isso irrita-me (ninguém merece aturar isto - as minhajamigas que me desculpem). Estou desempregada, mas nem vale a pena pensar nisso agora porque no mês de Agosto o país pára. Farta de palavras vazias, de ficar num frustrante segundo lugar, e de ser prémio de consolação.

Para além disto, tenho dois bracinhos, duas perninhas, e o resto, tudo a funcionar. Cá em casa, tudo bem (podia estar melhor, mas vá, também não quero pedir muito). Ainda me posso dar ao luxo de gastar os euros que me apetece em festas e álcool. Comprei a primeira série do Lipstick Jungle. Tenho o meu KIT por perto, que me leva para todo o lado e nunca me desilude. Já só falta passar metade do mês de Agosto.

Vendo bem, sou feliz! (E com tendências esquizofrénicas, talvez.)

Adenda: (ainda) não tenho gripe A. Sinto-me mais feliz!

Porque a ouvi hoje de manhã e continua por aqui

Start over

O Sudoeste acabou ontem. Durante 4 ou 5 anos, foi o melhor que me aconteceu no Verão. Escolhíamos o nosso sítio no acampamento, tínhamos um quintal, fazíamos amizade com os vizinhos, comíamos qualquer porcalhice, bebíamos cerveja como se não houvesse amanhã, acordávamos com um calor insuportável, íamos tomar o pequeno-almoço e seguiamos para a praia de Milfontes. Era sempre assim, e era tão bom.

Agora não me apetece, não me faz falta.

Guardo muito boas recordações do tempo que lá passei. Mas acabou. Sei que agora não me iria trazer felicidade, que não iria aproveitar e que estragaria os bons momentos que vivi.

O mesmo deve acontecer com as relações. Foi bom, mas deixou de fazer sentido. Ficam as boas recordações e não se tenta reciclar porque o mais provável é destruir o que nos trouxe alegria.

Hoje

Curso (intensivo) de culinária.

Desejo do fim-de-semana

O que o álcool faz

Hoje, antes de me deliciar com a primeira bola de berlim do ano, passou um helicóptero cuja mensagem era: DE SANGUE bla bla bla. E eu li: DJ SANGUE bla bla bla

Só percebi que tinha lido mal porque achei estranho haver um dj chamado Sangue. Isto retrata o que tem sido a minha vida ultimamente.

In mode

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Desejo da hora II

O desejo de ontem concretizou-se. Sol, mar e areia no pé. Final da tarde na esplanada, com uma cervejinha fresquinha. À noite, um copo ao som de live music w/ Roger, e outro copo à beira da piscina. Tudo com uma companhia muitoooooo boa.

Para hoje, podia ser isto:

Ribeira de Alte

Desejo da hora

ter companhia para ir à praia!!!

Não me posso esquecer de pagar as quotas

e ir mais vezes aos jogos para ver se a nova aquisição joga bem. Mas acho que sim. Lá fofinho é ele. Sobretudo quando tem a barba por fazer. Javi, estoy aqui!!!

Pequenas constatações

É domingo. São 15h47. Está sol e muito calor. Estou no Algarve. Muitas das pessoas normais estão na praia. Eu estou em casa. Com febre. A delirar, já.

Conversas

Enquanto conversava com um amigo do meu irmão (que fez ontem 30 anos, tão lindo!!), disse-lhe que estou desempregada, e que acho que foi a melhor decisão porque não estava bem e precisava de mudar. Então, ele perguntou-me: mas o que é que tu queres mesmo fazer? E eu... err, quero dar aulas (mas nem disto tenho a certeza). E ele insistiu: mas onde é que querias mesmo trabalhar? Imagina que eu tinha uma varinha de condão e podia dar-te o emprego dos teus sonhos. O que é que querias? E a verdade é que eu nunca tinha pensado nisto desta forma. O emprego perfeito, mas que seja possível de alcançar. Não me contentar em enviar CV's e responder aos anúncios de emprego, mas focar-me no que eu gostaria realmente de fazer e tentar tudo para chegar lá.

Conclusão: nem eu sei o que é que quero fazer nem onde é que quero estar. O que é muito bom (or not..)

Eu e o MEC

Está na moda. Toda a gente fala nele, e não é de agora. Hoje fui à praia e aproveitei para fazer uma coisa que já não fazia há muito tempo. Ler um livrinho. O Cemitério das Raparigas é fácil de ler. N'O Cemitério, o senhor Miguel diz muitas coisas que todos pensamos, mas que não dizemos. E dito por ele até parece que faz mais sentido. Ou então não, e sou só eu que já lia um livro há um ano.

Seja como for, o que interessa é que me soube muito bem e ainda fiquei com uma corzinha! Gostei muito de o conhecer, amigo MEC. E agradeço a companhia que me fez ao longo desta tarde.

O que eu obrigo as crianças a dizer

A. - A nossa professora é muito à frente!

Lá se foi mais um...

Foi graças a ele que nasceu um novo estilo de música. Foi inovador, excêntrico, um génio! Um senhor da música, sem dúvida. Como não há génio que não tenha pancadas, este não fugiu à regra mas, como depois da morte se tornam todos boas pessoas, vamos lá esquecer os escândalos em que esteve envolvido (que também não nos interessam nada) e relembrá-lo apenas pelo seu trabalho. E eu lembro-me de o ver e ouvir, no Verão, com os meus primos da França, que me davam a conhecer as modernices todas da música: o senhor Michael, a dona Kylie, Prodigy. E o que eu vibrava com aqueles discos. Depois jogávamos ao Monopoly, que também era muito giro.

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.


A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.


Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...


E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

pois...

Do you miss him?

Everyday.

Sex and the city, the movie

História que podia ser de amor, não fosse ele parolo até à 5ª casa

Estava eu ainda com os olhos meio fechados, a ver as coisas um bocado desfocadas, quando fui comprar o bilhete de autocarro para vir à terrinha. Havia pessoas à minha volta e, por acaso, reparei em dois parolos que estavam atrás de mim e que eram isso mesmo, parolos, como há muito tempo eu não via (o que não quer dizer que não sejam boas pessoas e blá blá blá, porque não se julga as pessoas pela aparência e blá blá blá, eu já sei, mas é mais forte do que eu).

Ao final da tarde, estava eu já a beber umas belas Super, Super Bock's, quando recebo uma mensagem que dizia qualquer coisa como: Olá menina d. Desculpa se te estou a incomodar. Hoje vi o teu cartão na mala e gravei o teu número, desculpa. Eu sou o M. Se, por vezes, eu te poder conhecer e para ser teu amigo se quiseres. Manda msg se quiseres. E mais uma vez, desculpa pelo número.

Uma miúda já não pode sair à rua com uma mala onde tem um cartão com o seu número de telefone, que passa a ser um alvo fácil para os psicopatas deste país. Pronto, devo ser a única atrasada mental que ainda tem aquele cartãozinho, há uns 6 anos, não vá a mala perder-se dentro do autocarro.

O psicopata podia ser um grande bebé, lindo de morrer, e nascia assim uma bela história de amor, entre a totó-do-cartão-com-os-dados-na-mala e o homenzarrão, e seriam felizes para sempre. Mas claro que não. Era só um grande parolo, com umas calcinhas apertadinhas, e eu até desconfio que não tinha os dentes todos. Ahhh, e que não sabe escrever (que é uma daquelas coisas que me faz muitaaa comichão. Se bem que deve ser o menor problema desta pessoa.)

Resta dizer que vou já destruir aquele cartão, não vá ele trazer-me mais desgostos. Até porque eu não quero ser parola como o outro, que também deve ter um lindo cartão. Como o meu.

O que é queres ser quando fores grande?

- Feliz!

(Ah espera...mas eu já sou grande)

*Está prometido que este é o último post deprimente dos próximos tempos

O depois

Depois da depressão vem a diversão.

(digo eu)

Depois de uns dias de férias que tiveram mais baixos que altos, regressei à cidade grande :) , ao trabalho e às minhas babes. Logo na primeira semana, jantar cá em casa, com conversa, risos e cusquice. Cinema - filme 100% de gaja. Concerto de Emir Kusturica (bom, bom, bom!!). Tarde na esplanada, com sol, à beira rio.

Para o próximo fim-de-semana está prevista uma bela caracolada (a primeira deste ano), acompanhada por uma(s) Super Bock(s) fresquinha(s) e noites bem passadas.

Entretanto, quer isto se venha a concretizar ou não, espera-me uma semana de trabalho (a dobrar), de estudo e, por fim, a cereja no topo do bolo...uma frequência!! Que alegria, meu Deus!

Dúvida (ou melhor,certeza) existencial

Há pessoas que têm jeito para escrever, outras que têm jeito para desenhar, outras para cantar, para dançar, e outras para falar. Há quem saiba cozinhar e há quem tenha jeito para fazer trabalhos manuais. (Quase) toda a gente tem jeito para um determinado desporto / jogo. Jeito para vender e para comprar. Para fazer contas e resolver problemas. Para atraír pessoas e para divertir os outros. Para decorar espaços. Para tocar um instrumento musical. Para amar.

e eu não tenho jeito para nada

A primeira vez...

...que joguei à sueca, foi ontem.

Já com os copos.

Com um parceiro que só falava em química e em fogo entre nós.

E sou a prova viva que a sorte de principante não é um mito.

Agora venha o poker, o blackjack e afins.

Esta fui eu. Ontem

Quem manda beber como se não houvesse amanhã?

Alguém me disse, no sábado, que o álcool ia acabar para todo o sempre?

Por que é que não consigo ter um copo na mão sem tocar na bebida de minuto em minuto?

Quem é que se lembrou de autorizar os barmen a oferecer bebidas a pessoas estranhas?

Roubados ou Premiados?

De manhã, a caminho do trabalho, oiço a Antena 3 e não saio do carro enquanto não dá a Linha Avançada, com o meu querido José Nunes (gosto mesmo do senhor). Hoje, o meu amigo fez o rescaldo do polémico jogo da final da Taça da Liga. Quando foi marcado o penalty (injusto, confesso, por muito que isso me custe...) contra o Sporting, fomos surpreendidos por uma imagem do treinador Paulo Bento a fazer aquele gesto que fazíamos em adolescentes quando nos referiamos ao gamanço. Ao ser confrontado com esta situação, o senhor mister respondeu que o gesto significava os quatro troféus que o Sporting tinha vencido e o quinto que podiam ter levado para casa.

Isto merece um grande LOL

The curious case of Benjamin Button

Vi, finalmente, «O estranho caso de Benjamin Button» e não achei nada de extraordinário. Nem uma lágrima! Eu, que sou hipersensível, acho que emocionei durante 3 segundos. Nem deu tempo para as lágrimas se formarem. Está muito bem feito, sim senhor, mas não me enche as medidas.

Por ver:

And the winner is...

Slumdog millionaire

Hoje especialmente...

...senti saudades de sair das aulas e ir para o bar do Bruno, ou para uma esplanada na avenida, beber uma jola com os amigos da faculdade. Muita conversa. Rir. Rir. Rir.

Percebi que já faço a bonita figura de chorar no cinema

Slumdog millionaire

(Não percebo por que é que nesta foto não aparece a cicatriz dela)

quando o vi pela primeira vez.

Ontem voltei a vê-lo, pela segunda vez. Sou estúpida, eu sei. Mas deu para perceber que "simpatizo" mesmo com o filme. Para além das semelhanças com África, rendi-me àqueles miúdos, pelo que eram e pelo que viveram. E a cena final mata-me.

Não é O filme mas é, seguramente, um dos melhores que vi ultimamente.

?

Por que é que todas as palavras deixam de fazer sentido quando era suposto dizê-las?

Por que é que me sinto bem quando sei que não estou?

Por que é que fico desapontada com os outros quando fui eu, sozinha, que criei todas as expectativas?

Lembrar:

Nunca mais faço planos para uma semana.

12 Jan - 18 Jan

Eu quero:

Ir ao cinema. Jantar com as babes. Conversar e rir muito. Ter tempo para pôr cremes e para a minha depilação. Não ter frio. Encontrar alguém que já não vejo há muito tempo. Namorar. Dar as prendas de Natal à A. e à A. Estar atenta às oito horas de aulas da pós. Comprar coisas bonitas para mim. Chegar e ver que estão todos bem cá em casa.

Observação:

Não sei se é por ser obrigatório as pessoas divertirem-se o mais possível na passagem de ano que parece que a cada ano que passa, a minha alegria é menor nessa noite.

Falta-me sempre alguém. Há aquelas coisas que não correm como era suposto. Obrigo-me a estar alegre quando não estou.

Dois mil e coiso

Há pouco mais de um ano fui, pela primeira, e espero que última vez, a um bruxo. Vidente. Astrólogo. Parapsicólogo. Whatever.

(Não posso dizer que nunca mais vou, não vá eu estar numa fase muito, muito má da minha vida e apetecer-me ouvir que as coisas vão melhorar assim que puser o pé fora do "consultório".)

De tudo o que disse sobre o passado, acertou em algumas coisas, que qualquer pessoa acertaria, diga-se. Do que me lembro que o senhor intruja tenha dito sobre o futuro, houve duas que ficaram muito presentes na minha curta memória. Uma, felizmente, não se concretizou e espero que não se concretize tão cedo. A outra parece que está a acontecer agora, e faz-me bem.

Também me lembro que em dois mil e coiso serei rica e muito feliz. I hope so!

Pena que, pensando em tudo o que ele disse, nada me tenha feito acreditar nessas coisas do além. Acertou numa vá, calhou. Aconteceu por acontecer, não me parece que seja uma coisa que se possa ler nas linhas das minhas lindas mãos.