domingo, 21 de dezembro de 2008

Soul mate(s)*


A conversa do género encontrei a minha alma gémea e blá blá blá até me dá vontade deitar cá para fora o que acabei de comer. Mas qual alma gémea? «A» alma gémea? The one?

Para começar, se só houvesse uma alma gémea para cada pessoa, estavamos muito mal, já para não dizer acabados mesmo. E se a minha estivesse na Austrália? (a surfar, a surfar, a surfar enquanto não me conhece)

Tudo bem que há pessoas que parece mesmo que foram feitas umas para as outras, sim. Mas dessas não há só uma, logo, podemos ter várias almas gémeas. Se a primeira é encontrada, pronto, fica-se com essa e pronto, é-se feliz. E quando, num determinado momento da vida, a alma gémea deixa de o ser? Já não é possível encontrar mais ninguém? Claro que é! É aí que entra a segunda alma gémea. E pronto, está feito!

Depois ainda há outra hipótese. Quando não se encontra nenhuma das supostas almas gémeas, encontra-se alguém de quem se gosta muito (e essas coisas todas do amor) mas, como não se encaixam assim de uma forma tão perfeita, as pessoas têm que se moldar umas às outras.

Como alguém já me disse, «há uma tampa para cada panela». Se a que temos não se encaixar bem, damos-lhe um jeitinho e ela acaba por servir perfeitamente.

E é assim mesmo. Com alma gémea ou com alma parecida, o que interessa é que se seja feliz! (Que erudita que eu sou)


P.S. Este post é baseado, exclusivamente, em experiências ouvidas. Que eu, destas coisas do amor, não percebo nada.
*achei que ficava mais bonito em inglês, no título

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